5 países baratos para viajar – e como se planejar para sua próxima viagem

Com a flexibilização das medidas contra a pandemia, muita gente está querendo tirar o atraso das viagens postergadas nos últimos 2 anos.

Só que pra viajar, você precisa escolher bem os destinos pra fazer seu dinheiro render. E o câmbio pode te ajudar com isso!
Confira a lista de países baratos para viajar e dicas para investir bem seu dinheiro, pra finalmente tirar o pó daquela mala de viagem.
 
Os últimos dois anos foram duros para os viajantes. Para atravessar essa pandemia foi necessário se abster do contato com outras pessoas e, consequentemente, muitas viagens ficaram na lista de desejos.

Mas com a vacinação e a flexibilização das medidas sanitárias, viajar volta a ser uma realidade. E com tanta vontade acumulada, é importante fazer seu dinheiro render bem em cada viagem para que você aproveite ao máximo.
Nesse texto, separamos 5 países onde seu dinheiro rende mais, graças ao câmbio vantajoso (em relação ao nosso real) e o relativo menor custo de vida.
Câmbio?
“Mayday, o real está em queda livre… Esquece, voltamos a subir. Câmbio, desligo”. O Câmbio, (leve abreviada do seu “nome completo”: taxa de câmbio) se refere à relação entre duas moedas, como o real e outras moedas estrangeiras. O valor da taxa de câmbio pode ser afetada por diversas variáveis.
Quando consideramos a relação entre moedas ao redor do mundo e o dólar (americano), o real tem sido o surpreendente destaque nesse ano, após passar por uma forte desvalorização durante a pandemia, como explicamos nesse texto sobre a queda recente do dólar.
Essa valorização do real ajuda bastante quem quer viajar para outros países. Entretanto, para aproveitar ao máximo seu dinheiro, o bom mesmo é encontrar destinos cujas moedas locais estejam mais baratas frente à nossa.

Outro fator importante é considerar o custo de vida do país. Como explicamos nesse texto sobre o preço da gasolina, a paridade do poder de compra (PPC) influencia bastante na percepção de preços ao consumidor.
Isso porque, muitas vezes, analisar o câmbio sozinho não trará a percepção real do custo de vida de um país. Assim, a desvalorização de uma moeda pode não ter todo o significado que procuramos, no contexto de uma viagem – por exemplo.
Uma boa forma (simplificada, claro) de comparar custos de vida entre diferentes países é usando o famoso “índice Big Mac”, que te contamos logo abaixo.
O índice do Big Mac
“Se eu não gostar da comida típica, sobrevivo comendo um Mac”. Quem viaja pra fora do país, e não é do tipo que come coisas muito diferentes do que está acostumado, já deve ter considerando um fast food como um porto-seguro em viagens internacionais. Mas, além de uma refeição previsível, o Big Mac pode te ajudar a entender o conceito de paridade de poder de compra em um país.
Isso porque, muitas vezes, analisar o câmbio sozinho não trará a percepção real do custo de vida de um país. Outro fator importante a se considerar, além do valor relativo da moeda frente ao real, é o custo de vida do país. Como explicamos nesse texto sobre o preço da gasolina, a paridade do poder de compra (PPC) influencia bastante na percepção de preços ao consumidor.
E o preço do Big Mac pode te ajudar com isso! O Big Mac Index, criado pela revista britânica The Economist, calcula o preço do popular “Big Mac” em dólares em diferentes países. Uma vez que o Big Mac é (de maneira geral) feito usando os mesmo ingredientes e quantidade de produtos em quase todos os lugares do mundo, o preço de um Big Mac deveria ser o mesmo em todo o mundo em dólares.
Mas não é! Assim, se um sanduíche determinado país for mais barato do que nos EUA, a moeda está desvalorizada em relação ao dólar. Do contrário, a moeda está valorizada. É claro que o índice é apenas uma simplificação do conceito, mas certamente nos ajuda a ter uma ideia da paridade de poder de compra entre diferentes países – como veremos adiante.
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Redação 25/12/2022