A greve aprovada por pilotos e comissários na última quinta-feira (15) começou na segunda-feira (19), e pelo menos 20 voos em todo o Brasil foram atrasados por volta das 7h. De acordo com a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) na sexta-feira, 16, a greve afetará apenas 10% da força de trabalho da companhia aérea.
No aeroporto de Congonhas, tripulantes de cabine uniformizados se reuniram no saguão pouco antes das 6h para exigir salários mais altos. Outra exigência dessa categoria é que as companhias aéreas respeitem os períodos de descanso dos pilotos e comissários de bordo.
O aterramento deve ocorrer diariamente e por tempo indeterminado, das 6h às 8h, em Congonhas (cinco voos atrasados por volta das 7h) e outros oito aeroportos: Guarulhos (em São Paulo, com dois voos não registrados conforme previsto) , Rio-Galeão (três voos atrasados), Rio-Santos Dumont (três voos atrasados), Viracopos (Campinas, um voo atrasado), Brasília (três voos), Belo Horizonte (três voos), Porto Alegre (sem atrasos) e Fortaleza (sem atrasos).
Henrique Hacklaender, presidente-executivo do Sindicato Nacional da Aeronáutica (SNA), disse que pode haver atrasos nos voos. “Quanto aos cancelamentos, não podemos prever. É uma prerrogativa da empresa e eles vão decidir se cancelam o voo ou não”, afirmou.
No sábado, 17, a proposta do TST de renovar o acordo coletivo das companhias aéreas regulares foi aceita pela National Airlines Alliance (SNEA), mas rejeitada pelos funcionários, que decidiram manter a greve. A greve atrasará os voos, mas não os cancelará, como observa a SNA. As saídas pela manhã serão reatribuídas em outros horários durante o dia. A BH Airports, que administra o terminal, disse ter um plano de contingência para mitigar o impacto da suspensão, que pode afetar cerca de 6.000 passageiros.
Veja horário, destino e número dos voos que foram afetados no Aeroporto de Confins
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