O Japão anunciou na última quinta-feira (22) a reabertura total do país para turistas, inclusive para o turismo independente. A medida entrará em vigor a partir do dia 11 de outubro.
Conforme noticiamos no PP, o Japão havia confirmado a reabertura de suas fronteiras em junho, e aos poucos anunciou algumas pequenas flexibilizações, como o fim das visitas guiadas que entraram em vigor em setembro. No entanto, o itinerário definido por uma agência de viagens autorizada ainda precisa ser cumprido, e há limites para o número de visitantes por dia no país.
No entanto, de acordo com um anúncio do primeiro-ministro Fumio Kishida, os requisitos serão alterados em 11 de outubro. A partir de agora, o Japão permitirá a entrada de turistas individuais no país sem contratar uma agência de viagens, o chamado turismo independente. A política de isenção de visto também será restabelecida.
Também, no mesmo dia, foi anunciado o fim das medidas para limitar o número de pessoas que podem entrar no país, que anteriormente era de 50 mil turistas por dia. Quanto ao teste de PCR, os viajantes que tenham recebido pelo menos três doses da vacina COVID-19 estarão dispensados de mostrá-la. O uso de máscara também não é mais obrigatório, embora seja comum a maioria das pessoas usá-la em transportes públicos, shoppings e locais lotados.
Para atrair turistas para outras partes do Japão e impulsionar o turismo, o governo também está trabalhando para oferecer viagens domésticas a preços mais baratos. Depois de ver um boom no turismo antes da pandemia, companhias aéreas, hotéis e varejistas estão encontrando novas maneiras de recuperar negócios perdidos.
O número de visitantes no Japão atingiu um recorde histórico de quase 32 milhões em 2019, antes que o vírus se espalhasse pelo mundo. Em comparação, o ano passado acabou caindo para cerca de 246 mil. A decisão do Japão de suspender a maioria de suas restrições a turistas estrangeiros após mais de dois anos coincide com a moeda do país, o iene, caindo para seu nível mais baixo em relação ao dólar em quase um quarto de século, tornando o arquipélago um destino barato e atraente para turistas de fora do país.
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