Desde que os portugueses declararam a independência, o Brasil experimentou grandes descobertas de terras e matérias-primas. Pau-Brasil, cana-de-açúcar, café… são algumas das riquezas a serem exploradas em várias cidades do país, o que torna alguns desses destinos atrativos para o turismo local. Alguns deles, como ouro e diamantes, transformaram a Estrada Real, localizada no interior de Minas Gerais e no litoral do Rio de Janeiro, em escoadouro comercial desses e de outros minerais durante a época colonial. É aí que daremos início ao quinto episódio da série “Road to Bicentennial” nesta segunda-feira (09.05).
Reconhecida como uma das maiores rotas turísticas do país, a Estrada Real se estende por 1.600 quilômetros e se tornou uma referência da história colonial do Brasil. Além de Minas Gerais e Rio de Janeiro, o estado de São Paulo também completou a rota e ajudou a revitalizar os pequenos vilarejos espalhados por sua região.
Diamantina (MG) exemplifica a combinação perfeita de aventura e sofisticação que acontecia nas Américas na época. A cidade foi o maior centro de mineração de diamantes do mundo no século 18, um status que se reflete na evolução da cidade. Assim como os principais sítios históricos, o Centro Histórico de Diamantina possui majestosos monumentos que contam um pouco sobre o Brasil e marcam o caminho da independência. O Museu do Diamante é administrado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), vinculado ao Ministério do Turismo, e é um dos museus mais visitados. Este local preserva objetos de diferentes estilos e tipologias, e o museu constitui um importante espaço de informação e memória para a população da cidade.
Para completar parte do roteiro, vamos falar de Paraty (RJ), patrimônio misto da humanidade. A cidade do Rio de Janeiro foi fundada em 1667 em torno da igreja de sua padroeira, Nossa Senhora dos Remédios, em grande parte graças às usinas de cana-de-açúcar. Em pouco tempo veio à tona como um importante porto por onde passavam outras joias e preciosidades com destino a Portugal. Atualmente, a cidade tem o turismo como um de seus pontos fortes, cercado por monumentos históricos, culturais, gastronômicos, naturais e tradicionais. A área é o Parque Nacional da Serra da Bocaína e a Área de Proteção Ambiental Cairuçú, que também é um belo roteiro para os amantes de boas trilhas pela Mata Atlântica.
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