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De acordo com a ANAC, o preço médio da passagem aérea em 2021 foi de R$494,01. Na comparação com o mesmo período de 2020, o valor médio acumulou alta de 19,28%, que é considerado o maior percentual acumulado para um ano desde de 2008, quando houve aumento de 37,82%.
Segundo a agência, o aumento de 91,9% do preço médio do querosene de aviação foi um dos principais fatores para a alta dos preços das passagens. Aliado a isso, o crescimento de aproximadamente 40% na demanda e oferta do transporte aéreo no ano passado contribuíram para a alta.
De janeiro a dezembro do ano passado, o valor médio pago pelo passageiro por quilômetro voado foi de R$ 0,372, alta de 17,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, 4,1% das passagens comercializadas no mercado doméstico no ano passado tiveram preço abaixo de R$100,00, 37,1% abaixo de R$ 300,00 e 63,3% abaixo de R$ 500,00. Os bilhetes vendidos acima de R$ 1.500,00 representaram 2,7% do total.
Entre as três principais aéreas brasileiras, a GOL foi a empresa com maior percentual de aumento no bilhete comercializado, com alta de 25,9%, seguida pela Azul, com acréscimo de 17%, e da LATAM, alta de 12,4%. No entanto, de janeiro a dezembro do ano passado, a Azul foi a companhia que apresentou o maior valor médio do ticket aéreo.
A inflação acumulada em 12 meses, medida pelo IPCA, foi de 10,06% em 2021, percentual superior ao centro da meta estipulada pelo Banco Central do Brasil, previsto em 3,75%.
Mercado internacional
No exterior, as tarifas médias de ida e volta na classe econômica registraram alta nas Américas do Sul, Central e do Norte e também na África. Já na Europa e na Ásia, observou-se leve queda. A alta mais acentuada nos trechos de maior volume, como América do Sul e do Norte, se deve ao ajuste da atividade do setor em comparação à atividade de 2020, no auge dos efeitos da pandemia de COVID-19. A tarifa aérea praticada nos voos para a Europa teve redução inferior a 0,1%, com valor médio de US$ 643,11.